quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Se conselho fosse bom, era vendido!

A minha intenção realmente não é fazer terrorismo, contudo a poucos posts atrás falei sobre a valorização do real frente ao dólar, um fator de risco para o Brasileiros que trabalham em Angola.. Para alguns especialistas, como o citado abaixo, o dólar pode chegar a R$ 1,54.

Difícil dizer até onde o valor vai chegar, contudo que a tendência é a desvalorização do dólar, isso com certeza.

Agora o conselho: vendam os dólares que estejam guardando em casa antes que esse se desvalorize ainda mais.

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Em termos reais, dólar deveria valer R$ 1,54, aponta Merrill Lynch
http://web.infomoney.com.br/templates/news/view.asp?path=/investimentos/&codigo=653731

Por: Felipe Abi-Acl de Miranda
21/02/07 - 16h00
InfoMoney

SÃO PAULO - Mesmo diante da tendência já duradoura de queda do dólar, a moeda brasileira ainda se mantém subvalorizada em termos reais, concluiu a Merrill Lynch em relatório publicado na última terça-feira (20).

Segundo estimativas do banco de investimentos, o valor justo para a taxa de câmbio em termos reais seria de R$ 1,54, cerca de 25% menor frente à atual cotação de cerca de R$ 2,08.

Atrás apenas dos hermanos
Para os analistas, o real é a segunda moeda mais subvalorizada da América Latina, ficando atrás apenas do peso argentino neste critério, cujo valor justo está quase 40% abaixo da atual cotação do câmbio.

Basicamente, dois grandes fatores explicam a "artificial desvalorização" do real, afirma a Merrill Lynch. O Brasil apresenta um saldo positivo em conta corrente, contrapondo-se à projeção de déficit nesta linha do balanço de pagamentos no médio prazo.

Ademais, o banco estima a necessidade de uma redução em cerca de US$ 10 bilhões no superávit em conta corrente para promover este ajuste.

Revertendo o quadro?
Além de apontar os determinantes desta taxa de câmbio depreciada, a Merrill Lynch identificou quais aspectos poderiam reverter a tendência.

O superávit em conta corrente - principal fonte do "desequilíbrio" - poderia ser reduzido por um aumento da demanda agregada doméstica, o que elevaria as importações, ou por uma desaceleração mais forte da economia mundial, salientam os analistas da instituição.

Mais detalhes
E recentes indicadores da economia brasileira vêm dando sinais de retomada da atividade, à medida que os juros continuam sendo reduzidos. Já a economia mundial parece se inclinar em direção a uma desaceleração apenas gradual, depois de diversas referências nos EUA afastarem a possibilidade de recessão.

Os dois componentes apontam em sentidos antagônicos, tornando difícil a previsão para o comportamento futuro do dólar. No curto prazo, porém, uma total correção desta subvalorização do real parece pouco provável.

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