terça-feira, junho 26, 2007

24º Filda – Feira Internacional de Luanda – Brasil marcando presença

Recebo muitos e-mails sobre oportunidades de trabalho e empreendimento em Angola. Esse país em pelo crescimento que apresenta hoje taxas de crescimento anual na ordem de 20% do pib é um eldorado para as empresas que aqui conseguem se estabelecer. Contudo se engana quem pensa que é fácil chegar e se firmar. As leis, a cultura, as pessoas o estado, tudo é bem diferente.

Aos que pensam em empreender nesse país vai uma excelente oportunidade. A 24º Filda – Feira Internacional de Luanda – é um evento de grandes proporções e um ótimo local para se fazer negócio e prospectar nesse país. Texto do site da Filda - www.filda-angola.com

Realizada sob o lema
“APOSTA NUM SISTEMA FINANCEIRO MODERNO COMO ALAVANCA PARA O DESENVOLVIMENTO”. Mais de 400 empresas vão expor na 24ª Edição da Feira Internacional de Luanda (Filda), que vai decorrer de 10 a 15 de Julho próximo. Esse número representa um decréscimo de expositores em relação a edição anterior, devido a solicitação de maiores espaços de stands por parte dos expositores.

Esta edição como todas as anteriores destina-se a medir as potencialidades das empresas, proporcionando oportunidades de negócios entre os diferentes actores económicos, nacionais e estrangeiros, com a participação em evidência de vários bancos e empresas de seguro, para este ano conta-se com a participação já confirmada de várias empresas estrangeiras, vindas de países como Cuba, Portugal, Brasil, Alemanha, Espanha, África do Sul, Namíbia, Ghana, Alemanha, Uruguay, Brazil, França, China e Países Baixos.

A FILDA possui o canal multimidia, que vai exibir através de ecrãs colocados nos pavilhões, publicidade de diversas empresas, bem como programas de eventos que decorrerão ao longo da feira.
Poderão ainda os expositores contar com os serviços de um business center, sala de reuniões, sala de conferências, de acordo com as necessidades dos clientes poderão ter acesso na FILDA aos serviços bancários, transporte de e para a FILDA, estafeta expresso, restaurantes e segurança adicional.
Abaixo matéria do jornal Angolence

Brasil leva 36 empresas a Angola para a Filda 2007 Portugal Digital
http://www.angonoticias.com/full_headlines.php?id=15215

A 24ª Feira Internacional de Luanda - Filda 2007, que acontece de 10 a 15 de julho, em Angola, irá estimular o comércio do país com empresas brasileiras de vários setores. Pelo quinto ano consecutivo, a APEX Brasil organiza a participação brasileira no evento, desta vez com a expectativa de gerar negócios da ordem de US$ 11 milhões, informou a APEX Brasil.

A participação brasileira na Filda 2007 inclui empresas dos setores de construção, máquinas e equipamentos, veículos, alimentos e bebidas, utilidades domésticas, decoração, bijuterias, confecções, calçados, móveis, produtos de limpeza e de serviços, tais como transporte marítimo e assessoria em comércio exterior.

"Queremos facilitar o acesso de novas empresas ao mercado angolano, além de estimular o crescimento da atividade exportadora das pequenas e médias que já atuam lá, ampliando sua participação nos negócios com a África", explica o coordenador da unidade de eventos internacionais da APEX Brasil, Juarez Leal.

No ano passado, as exportações brasileiras para Angola chegaram a US$ 838 milhões, constituídas principalmente por açúcar, carne bovina, biscoitos, leite e derivados, ferro e aço, móveis e tratores. Angola exportou para o Brasil, principalmente, petróleo, resíduo de alumínio, ferramentas e objetos de madeira, num valor total de US$ 464 milhões.

São 36 empresas de 14 setores que seguem para Luanda nos próximos dias. A Filda é a principal feira de negócios de caráter multissetorial da região sudoeste africana e alcança também mercados de países limítrofes como República do Congo, Namíbia, Botsuana, Zimbábue, Gabão e Zâmbia.

O tema da Filda este ano será “Aposta num sistema financeiro moderno como alavanca para o desenvolvimento”, e um dos seis pavilhões a serem ocupados pelo evento será totalmente dedicado a estandes de instituições financeiras, como bancos, seguradoras, casas de câmbio e corretoras de valores mobiliários.

Deverá haver ênfase na atração de investimentos que viabilizem a implantação da Bolsa de Valores de Luanda, uma das prioridades do Governo angolano.

Na última edição estiveram presentes 1.400 expositores de 16 países, que ocuparam uma área de 38 mil metros quadrados, visitada por 23,5 mil pessoas. Em 2006, o estande brasileiro contou com 23 empresas, que realizaram negócios imediatos na ordem de US$ 692 mil e futuros de US$ 7,41 milhões.

Este ano o pavilhão brasileiro ocupará uma área climatizada de 500 metros quadrados. Estarão presentes a Embaixada do Brasil em Angola, o Sebrae e a Associação Brasileira de Franchising (ABF) que, em conjunto com a APEX Brasil, ministrarão seminários na tarde do dia 12, quando será celebrado o ‘Dia do Brasil’.

As palestras vão apresentar um panorama das micro e pequenas empresas brasileiras, os produtos que o Sebrae, a atuação da APEX-Brasil e seus projetos de promoção de exportação e alguns casos de sucesso de franquias no Brasil. Nos últimos 12 meses, 8 redes brasileiras abriram lojas no país africano, que passa por um acelerado processo de reconstrução após anos de guerra civil. Entre as franquias verde-amarelas estão Richards, Bobs, Mundo Verde, Fisk, Sapataria do Futuro, Boticário, Mister Sheik e Werner. As informações são da APEX Brasil.

3 comentários:

Claudio Costa disse...

Spíndola, boa tarde (Aqui no Brasil são 14,35h). Um amigo me contou do tempo em que esteve em Angola. Descreveu situações pitorescas, perigosas, alegres... belezas e feiúras. Fiquei curioso, fui ao Google e achei seu blog. Interessantíssimo. Gosto de ler descrições feitas por brasileiros no exterior, quando as fazem com espírito "quase antropológico" - seu caso. No meu blog faço referência a um livro recentemente lançado, escrito por uma brasileira, sobre o tempo da escravidão. Angola é personagem. Deve ser o penúltimo post. Saudações.

Sr. S disse...

Numa pesquisa a esmo, aproveitando o ócio do trabalho, achei teu site. Curiosamente sou de Recife também, mas deixei nossa cidade por causa do trabalho. E por isso me identifiquei bastante quando você fala sobre as "adaptações" a uma cidade estranha. Claro, não moro tão longe nem tão diferente como Angola, mas tem muita coisa em comum quando a gente deixa muita coisa importante para trás. Acho inclusive que escrever um blog possa ser até uma ótima terapia, não é ?
Forte abraço e boa sorte.

cristina freixo disse...

tenho irmao nascido em mocambique vivi em africa do sul tambem familiares maternos muitos nasceram em angola o meu maior desejo seria voltar africa preferindo angola meu unico problema e' a venda de um camiao porta-carros,nao sei como nao sei onde dirigir-me para encontrar ajuda para meu problema .Se me podem dar alguma ideia agradeceria.