São João em Angola
Começo logo dizendo que a festa superou todas as minhas expectativas. Foi organizada pelo pessoal de uma construtora e um sucesso absoluto sobre todos os aspectos. A organização estava impecável. Um pequeno palco com DJ e muitas musicas juninas, apareceu até um sanfoneiro. Durante a tarde dei um pulo no local para ver se conseguia um ingresso a mais para um amigo e lá conheci os organizadores. Eles foram super atenciosos e mesmo sem haver mais nenhum ingresso a venda, eles me arranjaram um. Obrigado Junior pela sua atenção. Segundo a organização foram vendidos 600 convites ao custo de U$ 20,00 cada. Posso, contudo garantir que foi muito barato, para toda a infra-estrutura montada. Havia barraquinhas de pipoca e bolo de milho e coco, barraca de milho, cachorro quente, canjica e mungunzá. Bebida não faltou desde cerveja a refrigerante. Havia também uma barraca para as crianças com pescaria e uma cadeia no meio do pátio. Na cadeia as pessoas eram presas e soltas sob fiança, baratinho, mas segundo a organização todo dinheiro será entregue para uma instituição de caridade. Na alimentação o churrasco foi o ponto alto. Foram preparados um boi inteiro na brasa e quatro porcos, tudo na brasa, estava realmente uma delicia.
Logo na entrada a primeira impressão foi ótima e a noite não decepcionou, fui realmente para curtir e dançar. Poucas horas antes havia ligado para minha irmã, ela estava indo para Caruaru, tenho que admitir que fiquei com uma pontada de inveja. Inveja boa, mas ainda assim inveja. Após a entrada enfeitada com palhas de coqueiros, ao redor de um pátio de terra batida as barraquinhas. De um lado a estrutura da churrasqueira e ao fundo o palco. No centro um poste de energia concentrava as bandeirinhas que enfeitavam todo lugar. Foi inevitável ser formarem os grupinhos, mas ainda assim conheci pessoas diferentes. Perto do fim da noite foi acesa uma grande fogueira e apesar da fumaça todo mundo gostou. Não faltou nada.
Próximo a meia noite se formou a quadrilha, eu já havia combinado com Ana Flávia e fomos nos dois. A organização da quadrilha, ou melhor, o puxador foi fraco, mas com certeza esse foi o ponto alto da festa. O noivo subiu ao palco e chamou a atenção de todos os convidados da festa. A noiva muito encabulada entrou na brincadeira e também subiu no palco. Lá em cima, no meio dos por menores do padre, o noivo tomou o microfone, pediu licença e disse que tinha algo importante a falar. Agradeceu a presença de todos e a cada palavra a noiva ficava mais branca. Ele disse ter encontrado a mulher da vida dele em Angola e de forma corajosa e original pediu a mão dela em casamento de verdade. Ao saírem as alianças do bolso o levante foi geral, além de uma salva de palmas. Todos os seiscentos convidados ficaram comovidos. Tenho que tirar o chapéu o cara de se garantiu.
Durante a quadrilha, que como já disse estava uma confusão danada, tive a oportunidade dançar com a noiva e Ana Flávia com o noivo. Como estávamos lado a lado pude dar os parabéns, disse que havia sido fantástico a forma como ele se saiu. A noiva não resistiu e encheu os olhos de lágrimas. Tive uma sensação boa e um sexto sentido me diz que esse casório vai dar certo.
No meio da quadrilha havia algumas crianças e como estava muito fraquinha a dança, Ana Flávia foi para o meio dançar com a meninada. Eu que fiquei sem par, fui também e esse foi a melhor parte para mim. Diverti-me um bocado e as crianças também parecem ter gostado.
Depois foi voltar o bom e velho forro. Passei o resto da noite dançando até o gastar a sola do sapado. Esse por sinal, que era preto, está marrom, e eu nem tive coragem de engraxar ele ontem à noite, mas de hoje não passa.
Estava sem beber por conta de otite, mas isso não diminuiu a minha animação e depois de tomar coca a noite toda fiquei até tonto. Foi para casa na vassoura, termo usado em Recife para dizer que fui um dos últimos a sair. Dormi feliz e saudade dessa noite até que não apertou tanto.
Mais uma vez parabéns a organização da festa e espero que a próxima aconteça logo.
Logo na entrada a primeira impressão foi ótima e a noite não decepcionou, fui realmente para curtir e dançar. Poucas horas antes havia ligado para minha irmã, ela estava indo para Caruaru, tenho que admitir que fiquei com uma pontada de inveja. Inveja boa, mas ainda assim inveja. Após a entrada enfeitada com palhas de coqueiros, ao redor de um pátio de terra batida as barraquinhas. De um lado a estrutura da churrasqueira e ao fundo o palco. No centro um poste de energia concentrava as bandeirinhas que enfeitavam todo lugar. Foi inevitável ser formarem os grupinhos, mas ainda assim conheci pessoas diferentes. Perto do fim da noite foi acesa uma grande fogueira e apesar da fumaça todo mundo gostou. Não faltou nada.
Próximo a meia noite se formou a quadrilha, eu já havia combinado com Ana Flávia e fomos nos dois. A organização da quadrilha, ou melhor, o puxador foi fraco, mas com certeza esse foi o ponto alto da festa. O noivo subiu ao palco e chamou a atenção de todos os convidados da festa. A noiva muito encabulada entrou na brincadeira e também subiu no palco. Lá em cima, no meio dos por menores do padre, o noivo tomou o microfone, pediu licença e disse que tinha algo importante a falar. Agradeceu a presença de todos e a cada palavra a noiva ficava mais branca. Ele disse ter encontrado a mulher da vida dele em Angola e de forma corajosa e original pediu a mão dela em casamento de verdade. Ao saírem as alianças do bolso o levante foi geral, além de uma salva de palmas. Todos os seiscentos convidados ficaram comovidos. Tenho que tirar o chapéu o cara de se garantiu.
Durante a quadrilha, que como já disse estava uma confusão danada, tive a oportunidade dançar com a noiva e Ana Flávia com o noivo. Como estávamos lado a lado pude dar os parabéns, disse que havia sido fantástico a forma como ele se saiu. A noiva não resistiu e encheu os olhos de lágrimas. Tive uma sensação boa e um sexto sentido me diz que esse casório vai dar certo.
No meio da quadrilha havia algumas crianças e como estava muito fraquinha a dança, Ana Flávia foi para o meio dançar com a meninada. Eu que fiquei sem par, fui também e esse foi a melhor parte para mim. Diverti-me um bocado e as crianças também parecem ter gostado.
Depois foi voltar o bom e velho forro. Passei o resto da noite dançando até o gastar a sola do sapado. Esse por sinal, que era preto, está marrom, e eu nem tive coragem de engraxar ele ontem à noite, mas de hoje não passa.
Estava sem beber por conta de otite, mas isso não diminuiu a minha animação e depois de tomar coca a noite toda fiquei até tonto. Foi para casa na vassoura, termo usado em Recife para dizer que fui um dos últimos a sair. Dormi feliz e saudade dessa noite até que não apertou tanto.
Mais uma vez parabéns a organização da festa e espero que a próxima aconteça logo.
Um comentário:
Pliiiiiiiii, ler o post de hj foi um verdadeiro e imenso prazer!!!! Q bom q mesmo de longe o forrozinho fez parte de seu são joão!!! O sangue nordestino corre na veia mesmo! Diretamente de Caruaru (a capital do forró) para Angola, sei q vc deu show na pista de dança!!! Parabéns, lindão !!! Te amo muito!!! Domi!
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