quinta-feira, abril 12, 2007

Nossas histórias são mais bonitas quando partilhadas

Encontrei um texto que mais parece ter sido escrito para mim. Ele consegue de certa forma explicar o motivo para a minha dedicação ao Blog, em continuar escrevendo. Mais ainda, ele coloca em palavras os atos de minha vida, muito do meu jeito de ser.

Sempre fui dessa forma, gosto de falar, mas tenho aprendido a ouvir. Ouvir não é fácil, contudo é ainda mais importante do que falar. Falar, ouvir, mas principalmente ser sincero, ser correto.

Gosto muito de pensar da seguinte forma “mantenha-se certo”. Balizo sempre, procuro esse caminho, ser correto com as pessoas e principalmente manter-me certo.



Nossas histórias são mais bonitas quando partilhadas

Somos convidados a nos lançar na aventura da amizade e do amor-doação



A vida é mais feliz quando acontece em relação, quando o coração desenvolve a capacidade de dividir aquilo que é. Dores com “nomes” e pessoalidade tem mais significado, e podem ajudar muitos a crescer.
Partilhar a compreensão do mistério que se é, e ter sensibilidade para compreender o outro, é expressão concreta de caridade e base para a fecunda relação humana que nos realiza enquanto pessoa.

Há quem viva aprisionado, fechado unicamente em seu jeito de enxergar a vida. Assim, os dias ficam gradativamente ausentes de sentido e motivação, pois, quando nos fechamos anulamos nossa capacidade relacional, não conseguindo amar e sermos amados, valorizar e sermos valorizados.
Precisamos dos outros. Precisamos de pessoas que nos conheçam sinceramente, pessoas diante das quais podemos ser o que realmente somos. Isso nos faz mais gente.

O homem é constitutivamente ser de relação, e o dado mais claro que comprova que alguém não está bem é a não-capacidade de se relacionar.
Nossas histórias são mais belas quando partilhadas, quando começam a fazer parte de outras histórias. Não somos fins em nós mesmos, precisamos de outros que “autentiquem” nossas experiências e partilhem nossas dores.

Todos temos grande valor e somos capazes de amar. Aquilo que somos, quando partilhado, pode fazer bem a muitas pessoas.
Quando rompemos com o egoísmo e retiramos as “máscaras”, sendo aquilo que somos com as pessoas que Deus coloca em nosso caminho, temos uma grande possibilidade de sermos amados em nossa verdade, sem fantasias e ilusões, e também de conhecermos e amarmos outras verdades.

Não é preciso ter medo partilhar o que somos, e nem de gastar tempo escutando outras histórias. Ninguém pode ser feliz sozinho, não somente no sentido afetivo, mas principalmente, existencial.
Curar é restituir a capacidade relacional. O amor puro que damos e recebemos vai nos curando profundamente, e fazendo com que o melhor de nós “venha para fora”.
Em um mundo tão marcado pelo egoísmo e individualismo, somos convidados a nos lançar na aventura da amizade e do amor-doação; que cura, traz vida e nos faz mais humanos. Mergulhe nesse território onde a abstração é abstraída e a soma produz beleza. Partilhe, receba, viva! Há muita vida esperando por você, não perca tempo

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