sexta-feira, abril 13, 2007

Morte na TAAG – Linhas Aéreas de Angola

Há alguns dias uma notícia em chamou a atenção. É claro que acidentes podem acontecer em qualquer companhia, mas o que mais me chamou a atenção foi a forma, o descaso, com que os funcionários companhia lidaram com o problema ao chegar em terra.

Algumas vezes já comentei aqui a qualidade do serviço prestado pela TAAG – www.taag.com.br - em comparação as companhias Brasileiras e mesmo a TAP, pelo qual já viajei. As comissárias são muito grosseiras, chegando a ser mal educadas. Só quem já viajou pela TAAG sabe do que eu estou falando.

Com certeza a parte mais chata dessa companhia é a confirmação de passagens. Mesmo com a passagem marcada, é preciso confirmar a reserva. Fora isso é muito comum cancelarem a reserva sem aviso ou qualquer explicação. No final do ano, apesar da minha reserva ter sido feita com 2 meses de antecedência, tive a confirmação que iria viajar apenas no dia anterior a viagem. Mesmo assim estava marcada a viajem no dia 20 de dezembro, cancelaram, sem qualquer explicação, consegui uma vaga em um vôo no dia 23 de dezembro. Realmente um descaso e uma falta de respeito que não consigo explicar.

A matéria vai falar mais que qualquer palavra colocada aqui.


Ocupante da cadeira 33 B do voo DT 0651 da TAAG encontrada morta
http://www.angonoticias.com/full_headlines.php?id=13920%3Cb

A falta de equipas médicas à bordo dos aviões da companhia área de bandeira Taag, terá estado na base da Morte de Domingas Quinxindo que faleceu no passado dia 17, durante o vôo DT 0651 que fazia a rota Lisboa/Luanda.

A malograda, que se deslocará às terás lusas em visita turística, em companhia do esposo, perdeu a vida quatro horas depois do voo ter deixado Lisboa em direcção à Luanda.

De acordo com um fonte familiar, meia hora depois, servido a bordo do avião, Domingas Quixindo começou a sentir-se mal tendo depois se dirigido à casa de banho de onde saiu sem vida. A ocupante da cadeira 33 B do DT 0651 foi encontrada a espumar pela boca por um assistente de bordo que comunicou ao marido o estado em que se encontrava a vítima.

Umas das passageiras, médica de profissão, cujo nome não foi revelado, tentou reanimar a paciente mas, devido à falta de meios, os esforços não surtiram efeito.

Os restos mortais da vítima foram a enterrar quarta-feira última 20, depois de uma autópsia feita no Hospital Josina Machel que acusou coágulos sanguíneos como causa da morte.

Entretanto, posto em Luanda, os restos mortais de Domingas foi abandalhado no aeroporto 4 de Fevereiro pela tripulação, pelo que J. Agostinho esposo da vítima, teve que remover o corpo da mulher sozinho para ambulância.

No entanto, não foram cumpridas sequer, qualquer tramitações migratórias legais, assim como não foram convocados especialistas para observarem o corpo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Lamentavelmente esse é o nosso país. Tal vez seja por isso que muitos ainda andamos vivendo no exterior, por dignidade humana, ainda que as vezes aqui tambem sufrimos otro tipo de descrinimaçao.

Anônimo disse...

Caro Sr. Spíndola. A sua observação sobre os serviços da companhia TAAG, são, por experiência pessoal, verdadeiros e directos. Contudo a forma como escreve o texto é fatal. Tantos erros de gramática... As pessoas julgam os outros por aquilo que vêm... e lêem.