quarta-feira, agosto 15, 2007

Angola país com menor expectativa de vida segundo universidade de Washington

Questiono o resultado essa pesquisa. Angola que se encontra no período pós-guerra deve ter sido influenciada por dados anteriores 2002.

Diferente do que diz a matéria sobre os investimentos em saúde nos EUA, em Angola os investimentos em saúde são exemplares. O governo investe fortemente nos hospitais, reformas, modernização e melhoria de processos. Além disso, o que se vê são campanhas focadas no bem estar da população, como a contra a AIDS, e que são realizadas com grande esforço pelo governo.

Sobre o programa Angolano de luta contra a AIDS, posso falar com firmeza por conhecer bem, é elogiável e muito bom. A motivação e engajamento de todos que fazem esse programa tem que ser destacada. O INLS (Instituto Nacional de Luta contra a SIDA – www.angolainls.org) tem se destacado e investido pesado no combate a essa doença.

Tenho certeza que nas próximas pesquisas Angola vai subir consideravelmente de posição. Por enquanto, infelizmente, amarga a última posição.
Angola na cauda de estudo sobre esperança de vida Lusa
http://www.angonoticias.com/full_headlines.php?id=16051

Angola é um dos países com menor esperança de vida no Mundo. Segundo o estudo do Instituto de Mediação e Avaliação da Saúde da Universidade de Washington, (EUA), Andorra, com 83,5 anos, Japão, Macau, Singapura e a República de São Marino lideram a lista dos países e territórios com maior esperança média de vida. Os Estados Unidos surgem em 42º lugar, posição que leva o responsável científico pelo estudo, Christopher Murray, a afirmar que «alguma coisa está errada quando um dos países mais ricos do mundo, um dos que mais investe nos cuidados de saúde, não consegue acompanhar outros países menos desenvolvidos.

A esperança média de vida também está relacionada com as taxas de mortalidade infantil e nos Estados Unidos, em cada mil nascimentos registam-se 6,8 mortes e entre os afro-americanos, a taxa sobre para 13,7, valor idêntico ao da Arábia Saudita. Os países com valores mais baixos no índice de esperança média de vida estão localizados na África sub-sahariana, regiões mais afectadas pelo vírus HIV/SIDA, pandemias e conflitos armadas.

De acordo com o estudo Suazilândia, com 34,1 anos, Zâmbia, Angola, Libéria e Zimbabué são os países com menor esperança média de vida.

segunda-feira, agosto 13, 2007

Morre Álvaro Holden Roberto – Último dos três

Morre aos 83 anos Holdem Roberto em 02 de agosto de 2007. Holdem foi o fundador de um dos três principais movimentos de libertação Angolano – FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola). Juntamente com Agostinho Neto (MPLA) e Jonas Savimbi (UNITA) esses três notáveis ajudaram a terminar a colonização Portuguesa sobre esse país.

Pode-se dizer que o seu falecimento encerra um ciclo e coloca na memória do povo Angolano mais um ícone. Honrar e construir um grande país é a obrigação do legado para as gerações futuras.


Holdem Roberto


Faleceu líder histórico da FNLA
Angop
http://www.angonoticias.com/full_headlines.php?id=15874%3Cb

O presidente da FNLA, Álvaro Holden Roberto, faleceu ao princípio da noite de hoje, quinta-feira, aos 83 anos, na sua residência, em Luanda, indica uma declaração do Bureau Político deste partido.

Holden Roberto foi um nacionalista angolano durante a guerra colonial portuguesa, que culminou com a proclamação da independência do país, em 11 de Novembro de 1975.

Nascido em 1924, Holden Roberto criou, em 1962, a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) ,da qual se tornou presidente até a data da sua morte.

Foi igualmente membro do Conselho da República, órgão de consulta do Chefe de Estado.


Reservamos em exclusivo o espaço de comentário para mensagens de condolências. Não aceitaremos qualquer outro tipo de mensagem por está via. Administração AngoNotícias

UPNA - União dos Povos do Norte de Angola


Holden Roberto
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Holden_Roberto

Holden Roberto (São Salvador, 12 de janeiro de 1923 — Luanda, 2 de Agosto de 2007) foi um dirigente nacionalista angolano durante a Guerra Colonial portuguesa. Iniciou a sua actividade política em 1954 com a fundação da União dos Povos do Norte de Angola (UPNA), mais tarde designada UPA. Assina em 1960 um acordo com o MPLA que não iria cumprir, para assumir sozinho a liderança na luta contra o colonialismo português.

Em 1962 criou a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), da qual se tornou presidente. Seria esta organização que viria a constituir o Governo Revolucionário de Angola no Exílio (GRAE), em que Jonas Savimbi surge como ministro dos Negócios Estrangeiros.

FNLA - Frente Nacional de Libertação de Angola


Frente Nacional de Libertação de Angola
http://pt.wikipedia.org/wiki/Frente_Nacional_de_Liberta%C3%A7%C3%A3o_de_Angola

Este artigo faz parte da série:
Politica e governo de
Angola

* Presidente
o José Eduardo dos Santos
* Primeiro-Ministro
o Fernando dos Santos
* Governo
* Assembleia Nacional
* Partidos políticos
o MPLA - UNITA - PLD - FNLA
* Eleições:
o Legislativa de 2008
o Presidencial de 2009
* Províncias
* Guerra civil
* Política externa

Portal de Política

A Frente Nacional de Libertação de Angola é um movimento político de Angola. Foi fundada em 1957 com o nome de União das Populações do Norte de Angola.

O FNLA foi um dos grandes movimentos nacionalistas durante a Guerra do Ultramar, juntamente com o MPLA e a UNITA.

[editar] Na Guerra Colonial Portuguesa

Ver artigos principais: Guerra Colonial Portuguesa, Guerra da Libertação de Angola.

Antiga bandeira da FNLA, do tempo da independência de Angola.
Antiga bandeira da FNLA, do tempo da independência de Angola.

A União dos Povos de Angola (ou apenas UPA), anteriormente designada de União dos Povos do Norte de Angola (UPNA), foi a designação dada a um dos movimentos de libertação da província ultramarina portuguesa de Angola sob o regime português desde 1484. Este movimento de libertação iniciou a sua luta armada na região do norte de Angola em 15 de Março de 1961, nomeadamente no concelho do Uíge estendendo-se mais tarde para o sul, até a actual província do Bengo.
Emblema da UPA.
Emblema da UPA.

A sua primeira manifestação neste sentido consistiu num ataque às fazendas de café, não poupando nada nem ninguém incluindo os trabalhadores africanos. Este movimento, alegadamente regionalista e racista, criticado a nível interno e externo, estaria na base da alteração da designação da UPA deixando cair o N.

Mais tarde, voltaria a ser rebaptizada para Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA).

A UPNA - UPA - FNLA teve como retaguarda de luta o ex-Congo Belga, actual República Democrática do Congo, a seu tempo liderada pelo falecido General Mobuto Sesse seku Uasabanda que deu o seu incondicional apoio ao movimento desde o início da luta armada em 1961. Boas relações foram mantidas ao longo dos anos entre o presidente Mobutu e o carismático lider da UPA/FNLA, Holden Roberto que, com mais de oitenta anos, e ainda líder do agora partido FNLA, vive em Luanda e propôs-se recandidatar à sua própria sucessão no Congresso que teve lugar no mês de Dezembro de 2005.

O movimento que conheceu o seu maior enfraquecimento nos anos oitenta, pela deserção dos seus principais dirigentes, tendo alguns deles regressado ao país e incorporados no partido que está no poder em Angola, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), liderado por José Eduardo dos Santos, Presidente da República, mormente o falecido Jony Pinoc Eduardo, Paulo Tuba, Hendrique Vaal Neto e outros que chegaram a ser ministros no Governo de Reconciliação Nacional, e ainda a fixação de residência em Paris até 1992, altura em que tiveram lugar em Angola as primeiras eleições gerais.

O afastamento de Holden Roberto que se fixou em Paris durante muitos anos levou a fissura do partido em duas alas sendo um delas a liderada pelo sociólogo Lucas Ngonga. A aproximação das segundas eleições gerais em Angola levou a que as duas alas negociassem o reencontro que culminaria no próximo congresso marcado para o mês de Dezembro de 2005 onde seria debatida a questão da liderança.

Para além de ser um dos três partidos históricos na luta de libertação nacional a FNLA é o terceiro partido mais votado com assento no parlamento angolano. Nas cerimónias dos festejos dos trinta anos da independência de Angola, Holden Roberto e Ngola Kabango foram distinguidos com uma das mais altas condecorações de mérito e honra da República.

sexta-feira, agosto 10, 2007

Nova capital em Angola

Muito interessante essa notícia, principalmente considerando as pessoas envolvidas, o presidente José Eduardo dos Santos e o arquiteto Oscar Niemeyer.

Recentemente estive em Huambo, como comprovam post’s anteriores. A capital dessa província, que também se chama Huambo, foi concebida para ser a capital de Angola, inclusive já se chamou Nova Lisboa. Parece-me que essa é uma nova tentativa do governo.

Meus votos de sucesso a essa grande empreitada.Norte de Luanda espera pela nova capital angolana
Diário de Notícias
http://www.angonoticias.com/full_headlines.php?id=15966


As autoridades angolanas estão apostadas na construção de uma nova capital para o país. Para já, o projecto não passa disso mesmo, mas Oscar Niemeyer, o arquitecto brasileiro que projectou os edifícios mais emblemáticos de Brasília, já confirmou ter sido sondado pelo Presidente José Eduardo dos Santos para esse efeito.

Numa entrevista ao jornal britânico The Guardian, Niemeyer, que em Dezembro fará 100 anos, explica, entusiasmado, que já só está espera que Angola lhe diga o que pretende para passar à acção. "O Presidente angolano convidou-me para projectar a nova capital do seu país, que deverá ser quatro vezes maior que Brasília."

Já a sua mulher, Vera Niemeyer, mostra-se mais prudente, como as suas declarações à Lusa evidenciaram na terça-feira. "Ele foi sondado há cerca de um mês. Em princípio, está interessado, mas aguardamos que esse convite seja oficializado."

Só que em Luanda ninguém parece estar muito à vontade para falar deste projecto. Pelo menos, a título oficial, tendo em conta que a sondagem a Niemeyer foi feita pelo próprio José Eduardo dos Santos, razão pelo qual o DN foi remetido dos assessores do Presidente para o Governo provincial de Luanda ou para o Gabinete de Reconstrução Nacional, dirigido pelo general Hélder Vieira Dias "Kopelipa", que chefia também a Casa Militar presidencial. Sendo certo que este projecto que, segundo Niemeyer, envolve a construção de uma cidade para dois milhões de pessoas, pode levar muitos anos a concretizar. "Se o paralelo fosse Brasília, seriam 16 anos."

À margem dos contactos oficiais, o DN apurou, no entanto, que o projecto da nova capital angolana está planeado para o norte de Luanda, numa região que vai do município de Cacuaco à Barra do Dande.

"É a melhor opção", confirmou ao DN uma fonte do Governo angolano, aludindo às condições climatéricas e geográficas que favorecem essa localização. Em detrimento da zona Sul, para onde Luanda tem vindo a expandir-se nos últimos anos, através da construção de vários condomínios.

Ao ponto de muitos angolanos, e não só, aludirem já à Luanda II que estaria a ser edificada nas imediações do Futungo, onde José Eduardo dos Santos vivia até há dois anos, altura em que se mudou para o palácio do antigo governador-geral colonial.

"Ao contrário da região Norte, onde até nem há muitas pessoas a viver, a zona a sul de Luanda é mais inóspita e árida, duas limitações que só se alteram depois da Barra do Kwanza."

Talvez, por isso, o Conselho de Ministro de Angola tenha decidido, entretanto, atribuir a designação de "reserva do Estado" a três blocos de terrenos situados a Norte de Luanda e que, em conjunto, totalizam 187 quilómetros quadrados, como o Semanário Angolense revelou no final de Maio.

Mas nem todos os terrenos abrangidos se destinam à futura capital. Dois dos três blocos envolvem outros projectos no município de Cacuaco.

De reserva para a futura capital estão apenas 77 quilómetros quadrados - Lisboa, por exemplo, ocupa uma área de 84,8 quilómetros quadrados - na região do Dande, admitindo-se que a nova cidade pudesse vir a incluir igualmente a construção de um novo porto que possa substituir ou ampliar as infra-estruturas já existentes em Luanda, e que estão a ser objecto de requalificação.

Mas, como explicou outra fonte angolana ao DN, o planeamento da nova capital de Angola ainda não chegou à fase de projecto. Mesmo que José Eduardo dos Santos já tenha sondado Oscar Niemeyer, rejeitando, ao que tudo indica, um outro projecto que lhe tinha sido anteriormente apresentado por Troufa Real: o da construção de Angólia.

quarta-feira, agosto 08, 2007

Casamento Angolano - Abraão e Tunicia

Abraão e Tunicia


Fiquei muito contente quando um amigo me convidou para o seu casamento. Abraão, Angolano, estava se cansando com Tunicia, uma menina muito simpática. Os dois têm um filhinho lindo que tive inclusive a oportunidade de tirar uma foto. A criança é uma graça apesar de eu achar que ele não gostou muito de mim.
Filho de Abraão e Tunicia


Já havia ouvido falar muito sobre o casamento Angolano e como a cultura local influencia esse ritual. Tinha muita curiosidade em conhecer e não me desapontei. O casamento ocorreu em uma sexta-feira, fim de tarde, o dia estava bonito e um pouco frio. Entramos pelo bairro do Kinaxixi até a igreja. Nesse mesmo local funcionam uma associação de moradores, uma escola e um centro de apoio. No centro de um grande terreno de terra batida a igreja.

Coro da igreja


Antes de entrar no recinto fui levado ao noivo que nervoso, dentro de um Corola, esperava o tradicional e muito cultural atraso da noiva. Ao chegar para a missa encontramos o local decorado com muito carinho. Cetim amarelo e flores naturais, via-se o cuidado por esse dia tão especial em cada detalhe.
Igreja decorada


Com certeza a parte que mais gostei foi o coro formado por meninas da igreja. Antes de começar o culto, já que estamos em uma igreja evangélica, a equipe faz um ensaio geral e eu viajo nas vozes que me lembram um documentário do Discovery Channel. Pedimos para que elas cantassem uma música em dialeto local, fomos atendidos. Uma canção sobre a família cantada em Umbundo, simplesmente incrível. Gravei tudo pena que de tão grande não dá para colocar no blog.
Os noivos se preparam para entrar, primeiro o noivo, que entra pela lateral da igreja. Diferente do Brasil a entrada do noivo também faz parte da cerimônia e todos já estão de pé à sua espera quando ele dá o primeiro passo na igreja. Em seguida ele vai até a porta principal da igreja onde recebe a noiva e caminha de mãos dadas até o altar.

Tudo corre bem, apesar Abraão está visivelmente um pouco nervoso. O coro entra várias vezes e em todas as oportunidades o ambiente se enche de harmonia inundado pelas vozes afinadas.

Já perto do fim da cerimônia outra surpresa. Os convidados se posicionam ao lado do altar com uma série de presentes. Aqui, antes do final, as pessoas levam as “prendas” para serem entregues no próprio casamento. Uma das convidadas me chamou a atenção, não consegui ficar sem tirar uma foto dela. Uma figura, muito simpática por sinal.

Entrega dos presentes


Convidada do casamento


Antes de irmos para recepção um costume bem Angolano, as pessoas entram em seus carros para um passeio pela cidade. Uma fila de automóveis com os piscas ligados andando no engarrafamento, olhe, foi legal pelo Abraão, mas ninguém merece entrar em um super engarrafamento porque quer. Paramos no meio de um condomínio para algumas fotos e em seguida o cortejo seguiu até a recepção.
Recepção


Chegando ao local da festa, muitos, mas muitos bolos mesmo, uns 15, nunca vi tantos em uma só festa. Havia também alguns caranguejos pendurados em uma madeira. As mesas bem arrumadas para os convidados deixavam uma excelente impressão em cada pessoa, como tudo foi feito com carinho. O ponto alto da comemoração foi o corte do bolo. A noiva corta uma grande fatia e a divide em vários pedaços. Em seguida ela coloca na boca das pessoas mais queridas, muito bonito. Mais uma tradição Angolana.

Bolos, muitos bolos


O bolo da noiva


O casamento foi uma experiência muito bonita e enriquecedora. Sinto-me cada dia mais envolvido por esse país e sua cultura. Angola é maravilhosa.

sexta-feira, agosto 03, 2007

Huambo - Guia turístico

Encontrei um guia turístico de Angola que fala um pouco sobre cada província – Guia Turístico Oficial 2006/7 www.guiaturisticoangola.co.ao. Como o produto tem por objetivo divulgar Angola e não é vendido, visando abranger o acesso a esse, o coloquei no blog.

Os textos abaixo foram retirados desse guia e dão uma descrição mais detalhada sobre a província e principalmente sua capital. Um ponto interessante é que a capital de Huambo foi preparada para ser a capital de Angola. O nome da cidade chegou a se chamar Nova Lisboa e era residência de muitos portugueses. Talvez pela presença desses estrangeiros o Huambo foi uma das províncias mais destruídas durante a guerra.

Sites sobre Huambo
www.guiaturisticoangola.co.ao
www.huambodigital.net
pt.wikipedia.org/wiki/Huambo_(prov%C3%ADncia)

Spíndola e mulheres de Huambo


Geral

A província de Humabo está localizada na parte centro do país e tem 11 municípios, Huambo (Capital) Bailundo, Ekunha, Caála, Katchiungo, Londuimbale, Longonjo, Mungo, Tchindjenje, Tchicala Tcholohanga e Ucuma, e cobre uma superfície de 34.270 km2.

O clima é tropical de altitude, com uma estação ceca e fria e uma estação chuvosa, onde o calor quase não se faz sentir, pois as precipitações são constantes. As temperaturas médias anuais chegam a ser inferiores a 19ºC.

O grupo étnico majoritário é o Ovimbundo. A agricultura é o principal fator econômico da população.

A 8 de agosto de 1912 foi fundada a cidade de Huambo, que em 1928 foi batizada com o nome de Nova Lisboa. Foi proposta para Capital de Angola o que não aconteceu, pois Luanda tinha melhor posicionamento a nível de contatos pelo mar. Já foi considerada uma das mais bonitas cidades de Angola. A língua nacional mais usada na província é o Umbundo.


Como Chegar

Existe um aeroporto – Albano Machado – no Humabo com 2.800 de extensão e capacidade para aviões de pequeno e grande porte.

A linha férrea funciona para passageiros e carga do Humabo para Calenga e regresso, quatro vezes ao dia.

O acesso por via rodoviária pode ser feito a partir de Luanda, passando pelo Kwanza Sul ou por Benguela.


Visitar

Huambo – Na cidade existem vários jardins e viveiros municipais. A sua zona florestal e os campos de cultura de flores mostram a diversidade da flora existente, onde sobressai uma coleção de dálias, com mais de 500 variedades.

Parque Almirante Américo Tomás – Situado no centro da cidade, têm um parque para crianças e uma estufa-fria.

Museu Antropológico – no Humabo – Museu municipal – com seções de etnografia, quadros e fotografias.

Nove estátuas – Estão espalhadas pelos jardins da cidade de Huambo.

Ruínas da Embala Grande – A cerca de 20 km de Huambo.

Túnel subterrâneo – Onde se abrigou o Soba (chefe) Cambundo.

Morro de Santo Antônio de Bailundo – Local onde se encontra o túmulo do rei Ekuikui

Ilha dos amores – Em Ekunha

Paços do Conselho – Onde está situada a biblioteca Constantino Kamoli

Reserva Florestal do Kavongue – Tem 39 km2 de área

Morro do Moço – O ponto mais alto de Angola com 2.619m, encontra-se a sul de Londuidale.

quinta-feira, agosto 02, 2007

Huambo – Volta a Luanda – Fim

Acorda!!! Ainda bem cedo, dormi tranqüilo, calmo, acordei melhor ainda. Disposto para a minha volta. Estou feliz, não conto o tempo, vivo o aqui, o agora. Voltar para Luanda, para o projeto. Coloco tudo no bolsa da mesma forma que minha queria irmã faria... Sei que ela entendeu KKKKK. Tomei um banho a conta gotas, o dia está frio e para que o banho fique quente tem que ser com o chuveiro quase no fechado.

Decidi ir de terno para o aeroporto, chegando ao destino já vou direto para o trabalho. Desço para o café da manhã, pequeno almoço ou mata bicho, com esses termos vamos chegar ao mesmo lugar, desjejum. O pão está duro, se o jantar é uma maravilha tenho a impressão que o cozinheiro só trabalha a noite. Acabou, foi só para enrolar mesmo.

Subo para quarto e logo em seguida recebo a ligação do ponto focal, ele já está me esperando para me levar ao Aeroporto. Antes de seguirmos, entretanto, peço para dar uma parada em uma loja onde sejam vendidos cd’s, quero deixar em Huambo de forma que eles possam realizar o backup.

Chego cedo ao Aeroporto e de caro estranho a entrada. O local está em reforma e o meu caminho anterior agora está interditado, vou entrar por outro local. Tudo novinho, simples, lembra um pouco as rodoviárias de Pernambuco. Nunca havia visto isso, o check-in atrasou uma hora! Impressionante, atrasar check-in... Só em luanda. É um entra e sai danado de pessoas e todos se amontoam em um espaço que caberiam 10 têm umas 40 pessoas. A cada minuto de passa mais confusão. Finalmente as bagagens começam a ser liberadas e o fluxo de passageiros vai diminuindo. Antes porem uma surpresa, eu era o primeiro da fila, já que cheguei na hora, Angolano não gosta de pontualidade, simplesmente mudaram o balcão. Acabei ficando quase no fim da fila, coisas de Angola.

Sala de embarque do aeroporto


Passar pela imigração, pois mesmo sendo um vôo domestico, sempre conferem os documentos das pessoas. Sentar em uma cadeira nova da sala de embarque. Nada de climatização, apenas umas cadeiras simples e uma telha metálica, um bocado de poeira e o banheiro bem molhado. Infelizmente falta muito de gerencia, tudo novinho, pecam na manutenção, isso para quase tudo aqui em Angola.

Três horas de atraso do avião... Affffff. Gastei a bateria toda do notebook e ainda tive que esperar. Ainda bem que levei uma revista. Como estava sozinho o tempo custa a passar. Como estamos no cacimbo, época fria nessa região, agradeço haja vista que essas telhas devem esquentar um bocado.
Lanchonete da área de embarque


A aeronave finalmente chega, um 747 da Air Gemini. Percorremos a pista toda à pé, bem engraçado isso. Cruzamos a pista principal do aeroporto, onde os aviões realizam pousos e decolagens, nunca tinha visto isso. Outra coisa que Angolano não gosta, fila ou bixa se preferir, mais uma pouco de confusão na hora de entrar. A turma da classe executiva fica quase 20 mim no sol.
www.airgemini.com

Jato Air Gemini

O tempo passa calmo quando já estamos sentados e a comissária, bonita, ajuda no visual. Como vamos a uma baixa altitude posso ver os campos durante todo o caminho de volta.

Chegamos a Angola, fim da viagem, adorei Humabo. Recomendo a visita.